terça-feira, 18 de outubro de 2011

Enquanto o príncipe não vem. Parte II

Queridos,


Segue como prometido, a segunda parte do testemunho. Agora quem nos fala é a própria Martha.


Se você perdeu a primeira parte dessa história clique aqui.


Para ser sincera, fui incapaz de fazer qualquer comentário durante esse relato. Dispensa comentários. Escreverei no próximo post.


beeijo;*


Segue na íntegra:


“Na doença de Bobby, tudo aconteceu muito rápido. Nunca mais me esqueci daquele dia em que atendi ao telefone e um amigo disse: ‘Eles estão achando que o Bobby sofreu um derrame cerebral’. Coloquei o telefone no gancho em estado de choque, sem conseguir acreditar no que ouvira. Sentei-me em uma cadeira, tentando entender a situação e falei comigo mesma: ‘Então é verdade’. Todas as incertezas, todas as esperanças, todas as possibilidades de que o Bobby pudesse não estar tão doente quanto pensávamos, acabaram naquela noite.

Meus amigos me levaram até o hospital. Quando chegamos lá, encontrei Bobby deitado em uma maca. Não tenho palavras para descrever o que senti ao vê-lo ali. E agora, o que fazer?

Mais tarde, o médico veio conversar comigo.

‘Seu marido tem um tumor no cérebro e precisa ser internado imediatamente’.

Depois que ouvi essas palavras, a minha vida nunca mais foi a mesma.

O Que fazer para agüentar tudo isso? Como suportar essa verdade e encarar o fato de que Bobby estava morrendo? Eu sabia que Deus poderia curá-lo. Entretanto, o médico me dissera que 95% dos homens, que adquirem esse tipo de tumor na idade do Bobby, morrem. Fiquei tão chocada com a notícia que mal podia respirar. Comecei a chorar ao pensar em como daria aquela notícia aos nossos filhos. Como conseguiria continuar vivendo? Uma profunda melancolia tomou conta de mim por muito tempo. Apesar de tudo, eu simplesmente não podia entregar os pontos, como cheguei a pensar que faria.

O homem que durante todos aqueles anos tinha sido o meu provedor, meu protetor e meu amado estava morrendo lentamente. E o mais triste é que perdi o Bobby lentamente. Vi seu raciocínio normal ir pouco a pouco se deteriorando. Ainda me recordo de uma ocasião, quando estávamos voltando para casa, na nossa última viagem de férias juntos. Eu estava dirigindo e ele começou a indicar o caminho. Apesar de já ter viajado por aquela mesma estrada durante anos, ele estava dando direções totalmente erradas. Fiquei apavorada.

O estado de saúde do Bobby me fez entender que havia chegado o momento de colocar em prática as verdades que eu aprendera. Compreendi que Deus usara todas as provações pelas quais eu havia passado na vida para preparar-me para aquela situação. Muitas pessoas vieram em meu socorro, colocando-se na brecha para me ajudar, nos momentos em que eu mal conseguia manter-me de pé. Só tinha forças para viver um dia de cada vez. Não tinha a menor condição de fazer planos. Alguns anos atrás, entregara a minha vida ao Senhor e, por isso, sabia que ela não me pertencia mais. Então decidi agarrar-me à palavra de Deus para sobreviver.

A dor que senti quando Bobby morreu foi excruciante. Não fiquei amargurada contra Deus, pois sempre soube que é Ele quem dá a vida, e é também quem a tira. Contudo simplesmente jamais imaginara que ele levaria Bobby tão cedo. Aquela vida que eu conhecia, não existia mais. Houve dias em que cheguei a pensar que não iria suportar mais o sofrimento. Entretanto, nesses momentos, sempre recebia um cartão com palavras de encorajamento, um telefonema carinhoso de algum familiar ou de amigos, e recobrava as forças. Sabia que havia muita gente orando por mim; e isso fez uma grande diferença.

Nunca pensei que Bobby fizesse tanta coisa! Havia tantas tarefas que eu teria de assumir – as compras, idas ao banco, os serviços da casa, manutenção do quintal, do carro. Era coisa demais! E no lado emocional tive de aprender a conviver com seu lugar vazio à mesa, nos momentos em que a família se reunia. Essa era a parte mais difícil.

Assim, totalmente a contragosto tive de voltar a fazer parte do mundo dos ‘solteiros’. Afinal, precisava encarar a realidade e começar a viver novamente. Algumas semanas após o funeral, eu já estava cansada de tanto sofrer. Assim, certa manhã, ao acordar, disse para mim mesma: ‘ Então não sofro mais!’ Imaginei-me com um belo sorriso no rosto. Depois de tanto tempo de sofrimento, parecia até que era errado sorrir. Entretanto, eu já não suportava mais aquela agonia e decidi: ‘Vou tentar sorrir...só hoje’. Compreendi que se algum pensamento negativo viesse a minha mente, deveria lutar contra ele. Caso contrário, ele poderia acabar me lançando num abismo emocional profundo. E eu não podia correr esse risco.

A passagem bíblica na qual me apeguei naqueles dias foi Isaías 41.10: ‘ Não temas, porque Eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço e te ajudo e te sustento com a minha destra fiel.’

E foi exatamente isso que Deus fez. Todas as manhãs, ao me acordar, lembrava-me de que minha força estava no Senhor. Diariamente eu repetia: ‘ Vou sorrir hoje para a glória de Deus’. E assim, procurando viver um dia de cada vez, confiando, orando, procurando estar junto com os filhos, percebi que estava sorrindo novamente. E o melhor é que não estava mais precisando me esforçar tanto para isso. A alegria estava de volta á minha vida. Deus se tornara meu ‘esposo’ de uma maneira que jamais sonhara ser possível.”


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Enquanto o príncipe não vem. Parte I

Queridos,

Gostaria de indicar a vocês um livro chamado: Enquanto o príncipe não vem de Kathleen Hardaway.

O titulo é bem sugestivo, para nós garotas solteiras, rs. Fala sobre o tempo da espera, aborda diversos temas cristãos, além é claro de relacionamento. Indico a leitura também aos príncipes que estão esperando suas princesas, pois a autora revela de forma dinâmica e apaixonada a nossa maior espera, espera pela volta de Jesus, o Príncipe da paz.

Um livro que fala de amor, de paixão, de perdão, de escolha. O que muito me chamou a atenção é que em um capitulo a autora conta histórias de amigas, conhecidas ou até mesmo mulheres que ela aconselhou.

Uma em especial mexeu muito comigo. O testemunho dessa mulher dispensa comentários.

Segue então, o trecho no qual Kathleen conta a história dessa admirável mulher. Tomei a liberdade de fazer meus comentários. Estão entre parênteses e em negrito.

O testemunho é extenso, por isso vou dividir em três partes. A primeira é a introdução da autora sobre a história da Martha, a segunda as palavras de Martha sobre sua experiência, e na terceira um post meu sobre esse testemunho.

Segue na íntegra:


“A HISTÓRIA DE MARTHA
Fico impressionada quando vejo casais que conseguem superar as tempestades que se abatem sobre seu casamento. Minha amiga Martha é uma dessas pessoas. Estando casados há trinta e cinco anos, com certeza, ela e o marido já tinham se tornado um só. (Trinta e cinco anos..muito tempo vivendo com a mesma pessoa. A essa altura ela já tinha vivido mais tempo com ele, do que viveu sozinha.)

Martha se casou com Bobby, seu primeiro namorado, seu primeiro amor, aos dezenove anos. Estava encantada com o casamento e com a nova vida com o marido. Pouco mais tarde, tiveram a alegria de ter dois filhos maravilhosos, dois garotos. A convivência, o aprendizado da vida em família e as situações do dia a dia fizeram com que o tempo passasse muito rápido para eles. Os dias se tornaram meses, e os meses, anos. A vida deles era simplesmente maravilhosa!

Martha e Bobby, de certa forma, amadureceram juntos. Com o passar dos anos, cada um ia descobrindo do que o outro gostava e também do que não gostava. Conheciam-se tão bem que nem precisavam falar o que queriam: adivinhavam o pensamento um do outro. Foram anos montando a árvore de Natal e fazendo os preparativos para as comemorações especiais. Foram anos fazendo caminhadas juntos, férias em família, compartilhando as refeições; anos de risos e de choros, dividindo a mesma cama. Passaram anos simplesmente estando juntos, sentindo conforto na presença um do outro. (É verdade que quando amamos só estar com a pessoa amada nos faz feliz, nem é preciso fazer alguma coisa). A essa altura da vida deles, não havia nada que não soubessem. Conheciam seus defeitos, mas continuavam se amando. Acontecesse o que acontecesse, estavam sempre juntos.(Esse definitivamente é o amor descrito em 1Corintios “tudo sofre, tudo crê, tudo suporta”.)

Certa vez, eu estava almoçando com Martha,e ela me contou sobre o dia em que recebera uma dura notícia."

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Continua no próximo post.
Beeeijo;*

domingo, 16 de outubro de 2011

Festa.

Queridos,

Gostaria de agradecer ao carinho e palavras de vitória com relação a esse blog. Aproveito a deixa, para dizer que me sinto feliz estando aqui. Que Deus nos abençoe com graça, sabedoria e amor para abençoarmos uns aos outros. Amém!

Vamos ao assunto de hoje.

Em uma conversa com minha amiga Tamy (lindaaa, te amo *-*), falávamos sobre as fases das nossas vidas. Ela acompanhou de pertinho um processo muito doloroso pelo qual passei, e eu disse a ela que estou muito feliz por estar em paz depois de toda a tempestade e mais do que estar em paz, estar feliz em meu processo de cura.

Eis que ela me escreve essa frase: " Jamais subestime a capacidade que Deus tem de transformar o pranto em festa." Eu fiquei parada na frente da tela do msn, pensando sobre como essas palavras ungidas são verdadeiras.

Deus é Deus. Ele é absurdamente perfeito. Ele consegue fazer nosso choro se transformar em festa, assim como traz água em meio aos desertos pelo qual passamos. Tão perfeito que nos prepara para o "choque" que estamos prestes a ter, nos consola, nos acalma e depois do susto, nos confronta, nos mostrando quem somos em nossa essência e então, nos apresenta Sua essência. Que vergonha que sentimos nesse momento!

Dá vontade de sair correndo, fingir de morto por um tempo, quem sabe? Mas o AMOR perfeito nos atrai de volta, e na presença dEle tudo faz sentido. O medo, a angústia, a dor, o cansaço, o desespero de viver nesse mundo vão embora e a paz, ah sim, aquela paz que excede todo o entendimento (Filipenses 4:7) nos invade, aquieta nossa alma, limpa nossa visão e nos mostra o Pai nos segurando em Seus braços, limpando nossos ferimentos, curando nossa alma e dizendo " Não temas, porque Eu sou contigo".

Quando nos damos conta, estamos sorrindo. A dor? Esquecemos dela completamente. Porque o amor Dele preenche cada espacinho do nosso coração e não há mais lugar para a tristeza. Há somente espaço para a VIDA.

Esse é o Deus a qual servimos. O Deus do impossível. O Deus que nos conhece por inteiro, que conhece cada detalhe de nossa alma, cada traço de nosso caráter.

A esse Deus, eu posso simplesmente ser grata. Grata pela vida que Ele me deu, grata pelo amor diário, cada carinho, cada pessoa que tenho em minha vida. Se existe algo que aprendi nesses últimos meses é que Ele nos cerca por todos os lados, e para isso escolhe pessoas preciosas para nos presentear. Então, eu agradeço pelos meus amigos, que são lindos em essência, eu os amo de paixão.

Uma oração de gratidão para fazer nosso amado sorrir. Pense em como Deus cuida de você. As bençãos vocês nem saberia contar. Os livramentos você não pode mensurar. Agradeça Aquele que deu a vida por você e não satisfeito colocou a vida Dele dentro do seu coração.

E para Aquele que me sustenta, o meu eterno agradecimento: a minha vida rendida a Ele, para todo o sempre. Pois Esse a quem eu amo, é definitivamente a escolha da minha vida. Te amo Deus!

Uma semana de vitória a todos nós!
Beeeijo;*