Sinto muito pela ausência nesses 3 últimos meses, ando muito ocupada, e por isso não passo por aqui regularmente como gostaria.
Sem mais explicações, vamos ao assunto de hoje.
Vivemos num mundo caótico, rodeado de dor, ira, doenças da alma, falsidade, engano. Vivemos também o século do ativismo. Não conseguimos terminar uma tarefa, sem lembrarmos das próximas da nossa lista. Não há pausa. O mundo te “obriga” a girar nesse ritmo desenfreado. As pessoas não vivem, não se entregam aos sentimentos verdadeiramente. Não há confiança. Duvida-se de tudo e todos.
Eu sinto falta de ver as praças da cidade lotadas de família nas noites quentes de verão, sinto falta da troca de olhares, do afago no cabelo, que muitas vezes o MSN nos faz esquecer.
Gosto de lembrar das tardes que passávamos brincando na casa dos amiguinhos, nas brincadeiras de rua, nas conversas olho a olho, na aventura de sair de casa e conhecer alguém no ponto de ônibus (conheci minha amiga Isa assim), trombar no supermercado com alguém que não vemos a algum tempo, poder parar e colocar o assunto em dia, sem ter que correr para o próximo compromisso.
Conheci um dos meus melhores amigos em uma comunidade do orkut, e sou grata a Deus por tê-lo colocado em minha vida. Foi no ponto de ônibus que conheci uma pessoa que hoje é minha grande amiga, foi na aventura de ir ao campus errado no primeiro dia de aula, que conheci alguém especial, num ensaio de dança, no Chat no site da lagoinha, na mesma sala de aula, no mesmo escritório, em conversas freqüentes no MSN, a amiga de uma amiga me apresentada num encontro inesperado no meio da rua... pessoas se tornam especiais quando têm que se tornar especiais!
Não há regras pra vida. Seja na internet, ao vivo. Viva da maneira mais sincera que puder, não abra mão do beijo de despedida, do abraço. E quando enfim, essas pessoas se tornarem essenciais, ame-as com toda intensidade que puder, mesmo que uma vez ou outra falte compreensão, haja confusão e desentendimento. Temos o privilégio de escolher as pessoas que estarão pra sempre em nosso caminho. Pense bem, não as deixe ir embora, sem ter absoluta certeza de que saberá viver sem elas.
Existem coisas que não se pode voltar atrás, como um palavra, um gesto ou um pedido de adeus.
Pra finalizar, deixo uma frase que acho absurdamente verdadeira:
“Faça da sua ausência o bastante para que alguém sinta sua falta, mas não a prolongue demais para que esse alguém não aprenda a viver sem ti”. (Anônimo)
Beeeijos *-*
